Sermão pregado pelo Rev. Saulo Carvalho no culto do dia 10/12/2017 na Igreja Presbiteriana União.
Sermão pregado pelo Rev. Saulo Carvalho no culto do dia 10/12/2017 na Igreja Presbiteriana União.
“Assim
diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra, estrado dos meus pés; que casa
edificareis vós? E qual é o lugar do meu repouso? Porque a minha mão fez todas
estas coisas, e todas vieram a existir, diz o SENHOR, mas o homem para quem
olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra.” (Isaías
66.1-2)
Em toda cidade brasileira onde existe um
grande centro de adoração católico romana, tradicionalmente existe uma festa e
uma peregrinação em homenagem a algum tipo de “santo”. As pessoas percorrem
longas distâncias a pé, ou mesmo, em alguns casos, de joelhos. Mesmo sem analisar
o perigo bíblico da idolatria, se pensarmos de forma bem objetiva, qual é a
vantagem, para o “santo” adorado, em um sacrifício desse? E temos também a versão
“evangélica” do mesmo evento: qual é o “lucro”
de Deus com as campanhas e jejuns que muitos cristãos fazem? Se, por causa da
sua aflição, você tem a tendência de querer “fazer” alguma coisa para obter o favor de Deus, então essa
devocional é para você.
Deus inicia sua palavra, no primeiro versículo,
com a sua identificação. Ele tem o trono no céu e os pés na terra. Ele, com as
próprias mãos, criou todas as coisas. O seu poder continua o mesmo, pois ele é o
“Pai
das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”
(Tiago 1.17). Dessa forma, ele tem todo poder para intervir em sua vida, e
reverter qualquer situação caótica que pode acontecer em sua experiência. ESSE É O NOSSO DEUS!
O problema é que, com um Deus assim, não
há absolutamente nada que possamos oferecer a ele, que não venha dele mesmo! A
pergunta dele é significativa: “que casa
edificareis vós? E qual é o lugar do meu repouso?”. Só podemos oferecer a
ele, aquilo que ele mesmo requer de nós. O jejum, por exemplo, não pode ser
apenas uma dieta alimentar, como Deus mesmo pede: “Porventura, não é este o jejum
que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da
servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo? Porventura, não é
também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres
desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?”
(Isaías 58.6-7).
Esse Deus tremendamente poderoso, que
habita nos céus, afirma que “o homem para
quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha
palavra”.
Se você está vivendo um período de aflição e abatimento de espírito, por causa
das suas crises, se entregue a este Pai
poderoso, porque é exatamente isso que ele espera de você: que tenha um
santo temor diante de sua Palavra. Ele é
excelso em poder e glória, mas atenta para suas aflições e angústias de alma.
Ele domina e controla todo o universo, mas é onipresente para estar também com
o seu coração nesse período difícil. E a promessa dele é bem explícita: “Como alguém a quem sua mãe consola, assim
eu vos consolarei” (v. 13). Ele não solicita
nenhum sacrifício físico, porque isso o seu Filho amado fez por nós, na cruz.
“Eu
sei, ó Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que
caminha o dirigir os seus passos.” (Jeremias 10.23).
H
|
oje
em dia somos levados a tomar decisões importantes para nossa vida, muitas vezes
sem ter estrutura para isso. É o caso dos adolescentes, que chegam muito cedo
às portas da faculdade, tendo que decidir sobre a profissão que seguirão por
toda sua vida, sem ter, ainda, a maturidade para fazê-lo. Ou um casal em crise,
que pensa em optar pelo divórcio, sem ter noção de como será o futuro de toda a
família. Ou ainda alguém que, na meia-idade, perde o emprego e se vê obrigado a
enfrentar um mercado de trabalho composto de profissionais mais jovens. Tudo
isso pode gerar aflição e ansiedade, e nos leva a olhar para nossa devocional
de hoje com expectativa.
Em situações assim, temos que reafirmar
ao nosso coração o que o profeta Jeremias estava falando ao povo de Deus: “não cabe ao homem determinar o seu caminho,
nem ao que caminha o dirigir os seus passos”. Se tivermos essa convicção em
todos os momentos de nossa vida, teremos maior facilidade para tomar as decisões
importantes nos momentos cruciais. Tal convicção, entretanto, só pode ser adquirida
quando nos submetemos ao senhorio do Altíssimo, sabendo que Ele é quem controla
nosso destino. Isso não apenas simplificará nossos processos de decisão, mas também
nos trará um sossego maior nas decisões que o Senhor nos orienta a tomar.
E, se você ainda pensa que você mesmo
determina seu caminho, e dirige os seus passos, comece a mudar sua mente e a confiar
mais no seu Senhor. Lembre-se dos textos bíblicos que nos ensinam sobre o estabelecimento
de prioridades em nossa vida: “Entrega o
teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará” (Salmo 37.5) e “Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos?
Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram
todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas;
buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas
coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.31-33).
Em seus projetos de vida, busque a presença
de Deus para tomar as decisões que nortearão seu futuro. Nossa visão é curta,
mas nosso Senhor sabe todas as coisas, e certamente abrirá as portas certas na
hora certa. Lembre-se que “não é dos ligeiros
o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda
dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor...” (Eclesiastes
9.11).
Se você está passando por angústia de alma,
por causa da insegurança quanto ao futuro, ou por ter tomado uma decisão errada,
volte-se para o Altíssimo com o coração aberto a mudanças. Mesmo os caminhos que
já foram traçados poderão ser corrigidos e redirecionados. O seu futuro é de interesse
de seu Deus, e ele certamente tem coisas boas para conceder, razão pela qual
você pode, hoje, se entregar confiantemente a ele.
“Eis
que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o
seu ouvido, para não poder ouvir.” (Isaías 59:1).
A
|
lgumas pessoas conduzem
o relacionamento com Deus da mesma forma que administram o limite do cheque especial,
em suas contas bancárias: algo para ser acionado apenas em momentos de aperto e
dificuldades. E, ainda assim, buscam a face do Altíssimo só quando já tentaram
de tudo, e não conseguiram resolver os problemas. Tais pessoas não cultivam
intimidade com o Senhor, e não raras vezes têm a impressão que ele não ouve
suas orações. Se, em suas aflições, você tem esse mesmo sentimento, aprenda com
o texto de nossa devocional de hoje como lidar com ele.
O
profeta Isaías está trazendo uma preciosa informação: que Deus está com as mãos estendida para salvar, e com os ouvidos
abertos para ouvir nosso clamor por socorro. Isso é muito importante
porque, em alguns momentos de nossa vida, isso é tudo que precisamos. Na
verdade, temos até que lutar contra nosso próprio coração, uma vez que nos
momentos de tribulação temos dificuldade em perceber esse socorro do Senhor.
Entretanto,
é preciso estudar o capítulo todo, porque ali o profeta explica que essa impressão,
de que Deus não está ouvindo nossa oração, pode ser algo real. Há situações em
que, de fato, o Senhor não pode nos ouvir. Isso se dá quando vivemos em pecado.
“Mas as vossas iniquidades fazem separação
entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para
que vos não ouça” (v. 2). No restante do texto, o profeta nomeia alguns dos
pecados que o povo estava cometendo, evidenciando que viviam uma vida completamente
à parte de Deus. O resultado de viver em pecado é descrito nos versos 9 e 10: “Por isso, está longe de nós o juízo, e a
justiça não nos alcança; esperamos pela luz, e eis que há só trevas; pelo
resplendor, mas andamos na escuridão. Apalpamos as paredes como cegos, sim,
como os que não têm olhos, andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas
trevas e entre os robustos somos como mortos”.
Se,
até aqui, essa reflexão está trazendo peso sobre seu coração, em virtude de
você estar vivendo em algum pecado (e agora sabe que Deus não poderá te abençoar
por causa disso), então gostaria de trazer um lampejo de esperança para sua
alma: a mensagem do profeta, é que a
intenção do Altíssimo é a sua conversão, que você abandone a velha vida
pecaminosa e passe a viver uma nova vida (“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas
antigas já passaram; eis que se fizeram novas” – 2 Coríntios 5.17). Nessa
nova vida, o Redentor tira o pecado, que faz separação entre você e o seu Deus,
e assim a mão dele estará novamente acessível para abençoar, e os ouvidos dele
para ouvir seu clamor. E se você não sabe como viver uma nova vida, comece pela
entrega total de sua vida a ele: “Entrega
o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará” (Salmo 37.5).
Ao
passar pelos desertos de sua vida, aproveite para ter um encontro com seu
Senhor, e desenvolver intimidade com ele.
“Virá o Redentor a Sião e aos de
Jacó que se converterem, diz o SENHOR” (v. 20).
Rev.
Saulo Pereira de Carvalho
“Sobre os teus
muros, ó Jerusalém, pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se
calarão; vós, os que fareis lembrado o SENHOR, não descanseis, nem deis a ele
descanso até que restabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra.”
(Isaías 62.6-7).
A
|
tendência de nosso coração, nos momentos de
aflição, é concentrar toda a atenção em nossas tribulações. Nesse contexto, não
conseguimos ampliar o olhar, a fim de considerar a vida de nossos amigos e
familiares, que também podem estar passando por momentos difíceis, e até mesmo
precisando de nosso apoio. Esse “egoísmo”, que nos leva a pensar só em nós,
também se aplica em nosso relacionamento com Deus. Nossas orações tornam-se
centradas em nós e em nossa tribulação, e deixamos de ser abençoados pela forma
correta de orar. Se você percebe que isso está se passando em sua vida, aprenda
do texto acima como mudar essa realidade.
A mensagem central do texto, é que Deus
não descansará enquanto não cumprir seus propósitos para seu povo. Ele nos pede
para não lhe dar descanso, e com isso nos requer uma vida de oração. Aqui temos
a descrição da intensidade da oração, com os termos “todo o dia e toda a noite jamais se calarão” os guardas sobre os
muros. Também mostra a intensidade da oração, a ideia de que “não descanseis, nem deis a ele descanso”.
Momentos de aflição é tempo
de oração intensa.
O texto não traz só a intensidade, mas também
o conteúdo da nossa oração. Esse conteúdo é expresso na frase “vós, os que fareis lembrado o SENHOR”.
Em seus momentos de aflição, esse deve ser o conteúdo de sua oração. Mas essa
descrição não quer dizer que Deus “esqueceu” de você. Ele é onisciente, e não
pode esquecer-se de nada. Essa descrição serve para nos orientar sobre o
conteúdo de nossa oração, porque o “lembrar o Senhor” é falar sobre o que ele
mesmo já disse em sua Palavra, acerca do seu cuidado para conosco, que somos
suas ovelhas. O benefício maior desse conteúdo da oração não é para o Senhor,
mas para nós mesmos, quando relembramos as promessas dele a nosso favor. Se
durante seu período de crise você trazer ao seu coração, “dia e noite”, as promessas
de Deus, pode ter certeza que a aflição cederá lugar à fé.
E não é só isso! O texto fala da intensidade
da oração, do conteúdo da oração, mas também do objetivo da oração. Veja que a oração não era egocêntrica, a
fim de que o Senhor abençoasse a vida deles naquele momento. A oração intensa
era “até que restabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra”. Ao
invés de pedir bênçãos materiais para eles, ou mesmo uma intervenção imediata
no contexto deles, a oração do profeta era que Deus cumprisse seus propósitos
na vida de seu povo, aqui expressado na cidade de Jerusalém. Em suas
orações, lembre-se de pedir que o Senhor cumpra com os propósitos dele em sua
vida. A vontade dele é melhor que a sua. Ao abençoar Deus o seu povo, certamente
sua vida também será alcançada, uma vez que somos todos membros de um mesmo
Corpo. “Por amor de Sião, me não calarei
e, por amor de Jerusalém, não me aquietarei...” (v. 1).
Que o Altíssimo apascente seu coração e ouça
seus clamores a cada dia.
Rev.
Saulo Pereira de Carvalho
O
Livro de Números relata Israel às portas da entrada da terra de Canaã, onde doze
homens são designados a espiar a terra, e a maioria optou pelo discurso de não entrar diante das dificuldades
destacadas (Nm. 13.31-33), mas foi a minoria
quem agradou a Deus, no caso, Josué e Calebe (v.30).
A
maioria inflamou o povo e o desanimou
contra a vontade de Deus, com prejuízo da sua própria entrada na terra, e
retorno ao deserto, tendo ainda como consequência a decretação Divina da
eliminação da maioria daquela
geração (toda), que cairia no deserto. Somente Josué e Calebe entrariam (com
suas famílias) na Terra Prometida.
Assim
foi também nos dias de Elias, onde ele sozinho representou a Deus e sua vontade,
ante aos quatrocentos e cinquenta profetas de Baal, a maioria deflagrados e condenados, como falsos profetas (1Rs. 18:20-40).
Assim
também nos dias de Ló em Sodoma e Gomorra, quando somente ele e sua família
seriam retirados para perda e extermínio da maioria, corrupta e depravada (Gn 19).
Assim
foi com Israel no tempo de Jeremias, onde ele somente, pregando para a maioria, viu a destruição, desterro e
deportação da maioria (Jr. 19:21).
Assim foi com Jesus contra os fariseus, escribas e religiosos, onde ele somente
denunciou o pecado e distorção da maioria,
que se ajuntava no templo, recebendo sofrimento e injúria sobre Si (Mt. 21:12-13).
Assim
foi com Estevão, que depois de testemunhar de Cristo e vendo a glória de Deus
foi apedrejado pela maioria (At. 7:54-60).
Assim foi com Paulo enfrentando os Judeus para lhes convencer que Jesus era o
Cristo, também sendo perseguido pela maioria.
Assim
foram com os pré-reformadores que foram executados pela maioria para silenciar a nascente voz da Reforma (John Huss,
Savonarola). Assim foram com os reformadores (Lutero, Calvino, Zuínglio), que
enfrentando a maioria, bradaram com exultante
voz: “basta aos erros, foco nas Escrituras
e Glória somente a Deus”. A Maioria
não conseguiu detê-los, pois estes poucos estavam ao lado daquele que é Único,
Superior e Eterno.
Assim
continua até hoje o testemunho de uma minoria,
ante uma maioria iniqua, incrédula e
distante de Deus.
Tenho
muito temor da maioria porque como
já vimos múltiplas vezes, Deus e sua vontade não se expressam pela tendência da
maioria.
Em
tempos de estatísticas e consulta a pesquisas em busca da opinião da maioria para se estabelecer o que é certo e bom a todos,
corremos um grande risco de nos deixarmos levar pela indução da maioria.
O
velho ditado popular diz que: "a voz
do povo é a voz de Deus", entretanto, olhando aos inúmeros exemplos
bíblicos, esta fórmula logo se desfaz caindo por terra, mostrando-se como um
engodo absurdo.
Desta forma, irmãos, CUIDADO!!!
CUIDADO com a voz da maioria!
CUIDADO com a opinião da maioria!
CUIDADO com o modo de vida da maioria!
Pois
foi a maioria que gritou:
“Crucifica Jesus! E liberta a Barrabás!”
A maioria amou o pecado e regozijou-se com
a injustiça!
Rev. Carlos de Souza Silva
Áudio da pregação do Rev. Carlos Freitas no culto do dia 08/01/2016, na Igreja Presbiteriana União.
Pregação do Rev. Carlos Souza no primeiro culto na IPU no ano de 2107.
Culto realizado no dia 31/12/2016 em gratidão a Deus pelo ano de 2016 que se findava e pelo ano de 2017 que estava por chegar, sabedores de que todas os dias desse ano novo já haviam sido escritos e determinados por Deus quando nenhum deles existia ainda, e que, como foi o próprio Deus quem os determinou, o melhor para nós certamente irá acontecer em 2017.
Queridos irmãos, mais um ano se foi. Gostemos
ou não, queiramos ou não, neste período de festas é inevitável sermos
confrontados com um balanço do que realizamos no ano que passou e as expectativas
a respeito do novo ano que se inicia. É interessante que normalmente as perguntas
que são feitas nesta retrospectiva variam entre alguns poucos temas: Consegui
pagar minhas dívidas? Consegui perder peso? Consegui resolver meu problema de
saúde? Consegui melhorar a qualidade nos meus relacionamentos? Consegui fazer a
viagem que tanto sonhava? Consegui um emprego melhor? Consegui comprar o carro?
Consegui adquirir um imóvel próprio? Consegui fazer a sonhada reforma? Consegui
ampliar meu patrimônio? Não há nada de errado em avaliar as metas estabelecidas
no inicio de um determinado ano. O ponto é que esta dimensão de interesses não traz
a nossa alma a real perspectiva, a que possui significado sublime e é eternamente
valiosa.
A perspectiva de Deus, a qual me refiro
como sendo a REAL perspectiva, estabelece
outro patamar de questionamentos feitos pelo próprio Espírito Santo aos nossos
corações: Consegui ter a Cristo como o centro do meu existir? Consegui orar por
aqueles que me perseguiram? Consegui caminhar a segunda milha com aqueles que
me importunaram? Consegui conter minha língua contra aqueles que me injuriaram?
Consegui honrar a Deus com as primícias do que ele me concedeu em termos de
recursos? Consegui aumentar o meu tempo de oração e leitura da Palavra?
Consegui amar incondicionalmente? Consegui sentir fome de Deus?
Percebam irmãos que a real perspectiva na
retrospectiva não é constatar que as coisas melhoram para nós e nossas famílias,
mas sim se ficamos mais crentes! Não falo aqui do jargão crentão e crentinho. Falo
sim do desenvolvimento de nossa salvação com temor e tremor! Falo aqui daquele
fogo interior crescente, fruto da atuação do Espírito Santo em nós, transformando-nos
em pessoas mais CONSAGRADAS, mais
SANTAS, mais DEDICADAS AO OUTRO. É isto que conta no balanço irmãos. O
Senhor Jesus já nos exortou dizendo: “buscai,
pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos
serão acrescentadas.” (Mt. 6:33)
Em 2017 deseje, almeje, anseie por aumentar
a qualidade de seu relacionamento com o Senhor Jesus. Trace alvos mensuráveis:
ler um verso da Bíblia e meditar nele uma vez por dia, fazer um culto doméstico
familiar no meio da semana, orar por um irmão a cada semana que se inicia.
Comece pequeno, mas COMECE!!! Certamente nos sentiremos mais realizados, “porque Deus é o que efetua em nós tanto o
querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp. 2:13).
Rev.
Dusi